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Prepare-se para uma viagem inesquecível ao Chile em 2024, explore os inícios da Patagônia, impressionantes paisagens, cultura local e aventuras em cada destino.

 
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Dia 1: Puerto Montt

Puerto Montt é a capital da Região de Los Lagos, uma cidade que anualmente recebe cruzeiros internacionais e é o ponto de partida para a Carretera Austral e o destino Patagônia Verde. Do seu porto, também partem embarcações para a Ilha Grande de Chiloé, Chaitén, e para as regiões de Aysén e Magallanes.

Puerto Montt existia muito antes de ser fundada por Vicente Pérez Rosales em 1853. Originalmente era conhecida como Astillero de Melipulli, habitada por chilotes que extraíam alerce para comercialização. A família Olavarría tinha um comércio estabelecido onde hoje está o Clube Alemão.

 
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Manhã: Podemos visitar e almoçar na maior atração da cidade, a enseada de Angelmó. Este mercado oferece o melhor da gastronomia chilena, chilota e do sul do país. Há uma abundância de produtos marinhos e artesanato, com muitos locais atendendo com simpatia e adaptando seus produtos ao gosto dos clientes. A vista daqui inclui a Ilha Tenglo e o vulcão Calbuco. É recomendável tomar café da manhã ou almoçar neste belo lugar, que é um destino imperdível em Puerto Montt.

A pouco mais de 1 quilômetro de Angelmó, em direção ao centro da cidade, você encontrará o Pueblito Melipulli, um conjunto de lojas de artesanato onde se encontram principalmente trabalhos em lã, madeira e couro.

Seguindo pela zona costeira da cidade, está a escultura Sentados Frente al Mar, também conhecida como Estátua dos Namorados, que representa um casal abraçado olhando para a baía de Reloncaví. Este é o ícone mais famoso de Puerto Montt, com 6 metros de altura, inspirado em uma balada do grupo uruguaio Los Iracundos.

Aventure-se pela Carretera Austral e visite localidades como Chamiza, Quillaipe, Lenca ou Caleta Arena, o último ponto acessível por terra antes de cruzar por via marítima até Hornopirén. Durante o trajeto, você poderá contemplar belos paisagens e sítios arqueológicos conhecidos como currais de pesca, antigas construções que funcionavam como armadilhas para peixes, permitindo capturá-los durante a maré alta e impedindo sua fuga quando a maré baixava.

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Para aproveitar a tarde, há um lugar cheio de natureza ideal para os amantes da fotografia: o Lago Chapo, com a Reserva Natural Llanquihue ao norte e o Parque Nacional Alerce Andino ao sul, ambas áreas protegidas. Estas fazem parte da Reserva da Biosfera “Bosques Templados Lluviosos de los Andes Australes” com aproximadamente 73.000 hectares.

Outra opção é o Parque Nacional Alerce Andino, que possui três acessos: Correntoso, Sargazo e Chaicas, onde você encontrará trilhas com alerces de 3.000 anos, cachoeiras e belas lagoas.

Dia 2:

Durante a manhã, é muito agradável fazer a travessia para a Ilha Tenglo. Há barqueiros na enseada de Angelmó que oferecem esse serviço. No trajeto de aproximadamente 20 minutos, você pode observar a enseada com seus palafitos e a costa de Puerto Montt.

Na ilha, é possível ver diferentes espécies de árvores nativas como os alerces, mañíos, ulmos e ciruelillos. Este local é habitado principalmente por pescadores e está cheio de lendas, como a da Pincoya. Também são realizadas festas tradicionais e há uma veneração à Virgem de Lourdes.

Podemos fazer uma caminhada até a imensa cruz que divide o local. Embora a trilha seja íngreme, é possível chegar ao topo desta colina, de onde se tem uma vista impressionante dos vulcões Osorno, Puntiagudo, Calbuco e uma vista panorâmica da cidade de Puerto Montt.

Ao voltar para a enseada Angelmó, siga em direção à Praia Pelluco, um local de ondas calmas, adequado para banhos, embora com cautela. A gastronomia ao redor desta praia também é muito boa, e no verão é muito frequentada devido à particularidade de que, quando a maré baixa, a praia aumenta de tamanho devido ao pouco desnível que existe aqui.

Dia 3: Maullín

Maullín é uma comuna localizada a 17 km ao sudeste de Puerto Montt, aproximadamente uma hora de carro. Este lugar é um dos mais antigos do sul do Chile, com origem no século XVII e um importante patrimônio arquitetônico, como a Igreja de la Candelaria, inspirada na arquitetura chilota.

O rio Maullín é a principal atração turística, com uma grande biodiversidade e fauna selvagem. As zonas úmidas do rio são uma área de conservação ecológica, lar de 53% das espécies de aves que viajam do norte ao sul do Chile, ideal para os amantes da fotografia.

Maullín conta com muitas praias, sendo Pangal a principal, com areias brancas e uma bela vista para o oceano Pacífico. É popular para a pesca esportiva, passeios a cavalo, caminhadas e fotografia.

No setor de Quenuir Bajo, é possível observar flamingos e cisnes, um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza.

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Autor: @nico.falegria

Nicolás Faúndez Alegría

Estudiante de TNS en Turismo, cursando actualmente el último semestre de la carrera. Amante de la naturaleza, viajes, fotografía y la música, guitarrista hace años y formando grupos musicales de distintos estilos. Con conocimientos en áreas de medio ambiente (No Deje Rastro y reciclaje). Motivado a desarrollar un completo desempeño en Turismo y compartir mis conocimientos con otras personas y lograr la concientización del cuidado y protección de los espacios naturales de nuestro país. Con interés en el turismo vitivinícola, ecoturismo, hotelería y el rescate del patrimonio cultural.